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Equipe econômica de Bolsonaro avalia Pedro Guimarães para Caixa ou BB

Economista e sócio do banco Brasil Plural é especialista em privatizações e faz parte da equipe de voluntários que ajudam na transição do novo governo

Por Luisa Marini
Atualização:

BRASÍLIA - O economista Pedro Guimarães, sócio do banco Brasil Plural, é um nome que está sendo estudado para compor a equipe econômica do futuro governo de Jair Bolsonaro, mas, segundo uma fonte da transição governamental, ainda não há definição de qual seria o cargo a ser ocupado por ele. "Está sendo estudado (o nome dele). Pode ser Caixa, Banco do Brasil. Ele (Pedro) é super cotado, mas não foi convidado", disse a fonte. Conforme noticiou o Estadão/Broadcast, Pedro Guimarães teria sido convidado para comandar a Caixa Econômica Federal e já teria aceitado. Porém, o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, na quarta-feira, 21, quando questionado sobre o tema, disse que ainda não tinha definição. Uma outra hipótese seria Guimarães assumir a Secretaria de Privatizações, que deve ser criada no futuro governo.

Superministério de Paulo Guedes deve agregar áreas que hoje estão com outras pastas Foto: Adriano Machado/Reuters

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Segundo essa mesma fonte da transição, existem três ou quatro nomes que poderiam ir para qualquer cargo definido pela equipe econômica. Entre essas pessoas citadas, além de Pedro Guimarães, estaria o atual presidente da Petrobrás, Ivan Monteiro, que já teve o nome cotado para o BB; Rubem Novaes, ex-diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e o economista Carlos Alexandre da Costa, que já integra a equipe de transição do grupo de Guedes.

Guimarães é especialista em privatizações e trabalhou no BTG Pactual ainda quando o futuro ministro da Economia era sócio do banco de investimento. Ele é um dos executivos do mercado financeiro que fazem parte do grupo de voluntários que estão em Brasília para ajudar na transição do novo governo.

Na equipe, é um dos responsáveis por fazer o levantamento das estatais que podem ser vendidas na gestão Bolsonaro. O Banco Brasil Plural e o Bank of America Merril Lynch fizeram recentemente um estudo apontando que o governo pode levantar de R$ 500 bilhões a R$ 800 bilhões só com a venda de estatais.

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