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Espaço para estímulos diminui

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Por Redação
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Cenário: Adriana Fernandese Renata VeríssimoA deterioração da arrecadação mostra que é cada vez menor o espaço para medidas de estímulo à atividade econômica. No cenário atual de recuperação lenta do crescimento, que afeta a arrecadação, as desonerações começam a pesar nas contas do governo. E muito. O Congresso já engatilhou nova série de desonerações , além dos pedidos extraordinários que toda hora pipocam no Ministério da Fazenda.E é crescente a avaliação de que a desaceleração da arrecadação aponta riscos de não cumprimento da meta fiscal e também de fragilidade econômica, principalmente com a decisão das empresas de suspenderem o IRPJ e da CSLL porque o lucro está menor. Internamente, a Receita já espera redução de mais R$ 10 bilhões na previsão de arrecadação feita no início do ano, que já caiu oficialmente R$ 20 bilhões. Por outro lado, o governo terá de decidir esta semana se prorroga a redução do IPI de carros e de produtos da linha branca, que vencem sexta-feira. A renovação, que tudo indica deverá ocorrer, pode prejudicar outras medidas (mais profundas) de corte de tributos. Outra decisão difícil e em estudo é a ampliação dos setores beneficiados pela desoneração da folha de salários. O governo classifica a medida como estruturante, mas esbarra no espaço fiscal. Isso tudo considerando que a presidente Dilma Rousseff deverá decidir se mantém as reduções tributárias incluídas pelo Congresso na MP 563, do Brasil Maior.

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