
28 de agosto de 2012 | 03h05
O comentário foi feito depois de o instituto, com sede em Munique, divulgar que a confiança das empresas alemãs diminuiu pelo quarto mês consecutivo em agosto, com o índice de sentimento do setor corporativo da Alemanha atingindo 102,3, o nível mais baixo em dois anos e meio.
Os números sugerem fraqueza na economia da Alemanha, que tem se destacado como uma das mais fortes da zona do euro, graças a sua capacidade de exportar produtos de alta qualidade, ajudando a reduzir os efeitos da austeridade que prejudica a perspectiva econômica das nações vizinhas.
Por outro lado, os dados não sugerem que a economia alemã sofrerá uma retração, mas apenas que seu ritmo de expansão diminuirá, segundo Wohlrabe. "No momento, não esperamos nenhuma recessão, apenas um terceiro trimestre mais fraco", disse.
Wohlrabe prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha apresentará alta de 0,1% no trimestre atual ante os três meses anteriores, indicando uma desaceleração em relação ao ganho de 0,3% registrado no segundo trimestre. "Vemos um aumento nas incertezas em comparação ao mês passado, mas não uma recessão", reforçou o economista.
De modo geral, recessão é definida como dois trimestres seguidos de contração econômica. Enquanto algumas das economias mais fracas da periferia geográfica da zona do euro, como Espanha, Itália e Grécia, passam por uma grave recessão, a da Alemanha tem conseguido se manter em território positivo. / DOW JONES NEWSWIRES
Encontrou algum erro? Entre em contato
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.