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Especialistas do setor imobiliário estão otimistas para 2003

Analistas do setor imobiliário estão otimistas em relação ao crescimento das vendas neste ano e apostam nas novas políticas habitacionais como forma de alavancar as vendas. Segundo eles, o mercado passa por um período de tranqüilidade.

Por Agencia Estado
Atualização:

O mercado imobiliário de São Paulo passa por um momento de transição após as eleições presidenciais. Após a corrida de investidores para a compra de imóveis, como forma de alocar recursos em ativos reais, devido ao medo de um possível calote da dívida pública, o mercado vive um momento de tranqüilidade. Especialistas do setor estão otimistas para o ano de 2003 e apostam nas novas políticas habitacionais como forma de alavancar as vendas. O presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis Comerciais e Residenciais de São Paulo (Secovi-SP), Romeu Chap Chap, afirma que a indústria imobiliária tem perspectivas bastante positivas para este ano. ?O governo de São Paulo e o governo federal parecem empenhados em colocar em prática seus novos projetos na área habitacional. Após a fase de ajuste inicial, deveremos passar à fase das realizações?, avalia. Romeu Chap Chap destaca que a vontade política de realizar mudanças é que deixa o mercado com pensamentos positivos. ?Acredito num crescimento de 5% a 10% no número de unidades vendidas neste ano de 2003. O novo governo já está acalmando o mercado financeiro e traçando um cenário econômico estável?, ressalta. O presidente do Secovi-SP explica que as vendas devem continuar crescendo, pois existe uma demanda grande no Estado de São Paulo. ?Mesmo com as turbulências que enfrentamos na economia e na política em 2002, registramos no ano passado um crescimento de 25% no número de unidades vendidas em São Paulo?, alerta. Transição De acordo com o diretor da Hubert Imóveis, Hubert Gebara, o momento de turbulência e nervosismo do mercado financeiro já passou e o setor de imóveis atravessa uma fase de transição e tranqüilidade. ?No mês de janeiro, o mercado ficou parado. Além de ser um mês de férias, trata-se também de um período de transição do governo. Por isso, os investidores ainda estão analisando as medidas econômicas do novo governo, antes de aplicar o dinheiro em imóveis? avalia. Hubert Gebara também acredita que os novos governantes pretendem investir no setor de habitação. ?O novo governo parece ter boas proposta e ter vontade política de realizar novos negócios na área habitacional. Isso serve de incentivo para o mercado imobiliário?, acredita.

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