14 de setembro de 2013 | 02h13
Mesmo diante do desafio de integrar as operações da Uniseb, Melzi diz que será possível manter aquisições de pequeno e médio porte que sempre foram a estratégia da Estácio. "Para aquisições maiores, talvez tenhamos que respeitar um pouco o tempo. O que define isso é nossa capacidade de fazer a integração de forma responsável."
A companhia vê espaço para crescimento orgânico em São Paulo. Segundo Melzi, a Estácio já tinha protocolado junto ao Ministério da Educação pedido de abertura de novos campi no Estado. Ele acredita ainda que há a possibilidade de aumentar o número de alunos em cada polo de ensino à distância da Uniseb. Nos polos que a Estácio já tinha, a média é de 1,13 mil estudantes por unidade, enquanto na Uniseb essa proporção é de 300 por unidade.
Sobre a competição, ele afirma que vê demanda suficiente em São Paulo para todas as grandes instituições. "Existe uma demanda crescente na região e isso comporta os diversos 'players' com certa tranquilidade."
A disputa cresce com o avanço de outras empresas via aquisições. Em agosto, a americana Laureate, que já era dona da paulista Anhembi Morumbi, comprou a FMU por R$ 1 bilhão. Já a Cruzeiro do Sul comprou a Universidade de Franca em maio e se prepara para a abertura de capital que, segundo fontes, pode ocorrer em 2014.
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