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‘Estadão’ tem melhor desempenho nas redes

Jornal tem a maior taxa de engajamento do País, segundo estudo da Torabit

Por Claudia Tozzeto
Atualização:

O “Estado de S. Paulo” é o veículo de comunicação com maior taxa de engajamento do Brasil nas redes sociais – métrica adotada como padrão no mercado para medir o sucesso de uma marca nesse ambiente. Segundo estudo desenvolvido pela plataforma de monitoramento digital Torabit, o jornal apresentou taxa de engajamento média de 2,43%, impulsionada pela quantidade de interações com seguidores no Facebook e no Instagram. O “Estadão” é o primeiro do ranking, seguido pelos jornais O Globo e Zero Hora (veja lista completa no quadro acima).

A taxa de engajamento é calculada com base no número de ações dos usuários para interagir com marcas nas redes sociais. No caso do Facebook, por exemplo, a plataforma contabiliza curtidas, comentários e compartilhamentos relacionados à marca.

 Foto: Infográfico Estadão

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“O Estadão foi particularmente bem no Instagram em janeiro, o que puxou a média para cima”, diz o cofundador da Torabit e professor da pós-graduação da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Caio Túlio Costa. “A taxa de engajamento mostra quão ligados são veículo e leitor.”

O algoritmo da Torabit faz uma varredura na web e soma o número de ações em determinada rede, multiplica este número por 100 e divide o resultado pelo total de seguidores ao fim do mês. O resultado final, expresso em porcentagem, indica a taxa de engajamento do veículo na determinada rede social. O resultado médio, usado para compor o ranking, é obtido pela soma da taxa de engajamento nas principais redes – Facebook, Twitter e Instagram – dividida por três.

Seguidores. Embora seja o veículo com maior taxa de engajamento, o Estadão ficou em quarto lugar em número de seguidores nas três redes sociais. No total, mais de 7 milhões de pessoas seguiam o jornal nas redes sociais no fim de janeiro – o portal R7 ficou na liderança do ranking de seguidores no período considerado pela Torabit, com 16,5 milhões de pessoas.

Para Costa, cada métrica analisada no estudo é igualmente importante. “Quanto mais seguidores, mais audiência, mais capacidade de informar, de formar opinião e de ter respeito midiático”, diz o cofundador da Torabit. “Mas de nada adianta ter muitos seguidores sem ter uma relação permanente de conversa, diálogo e de engajamento desse leitorado.”

A partir de agora, a Torabit planeja divulgar o estudo de forma sistemática, o que vai permitir acompanhar a evolução da presença dos veículos de comunicação nas redes sociais mês a mês. No futuro, outras redes sociais serão incorporadas ao estudo, como Google+, a rede social profissional LinkedIn e outros aplicativos de compartilhamento de fotos e vídeos. “O Snapchat está encontrando ressonância entre os mais jovens”, diz Costa. “É uma rede que mais cedo ou mais tarde os veículos vão ter que usar para falar com este público.”

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Monitoramento. A plataforma Torabit estreou no mercado brasileiro em novembro de 2015. A empresa foi fundada por Costa e outros dois sócios: o engenheiro Daniel Amaral e a coordenadora de mídias sociais Stephanie Jorge. A companhia presta serviços para empresas interessadas em monitorar sua presença digital. “Fazemos análises sobre o que está acontecendo com as marcas nas redes, mas também fazemos mobilizações nas redes a pedido dos clientes”, explica Costa.

Não é a primeira vez que a companhia divulga dados sobre a presença de veículos de comunicação nas redes sociais. O primeiro levantamento aconteceu em novembro do ano passado. Na ocasião, o Estadão também se destacou pela quantidade de conteúdos publicados e taxa de engajamento no Instagram.

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