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Estoque de IED sobe para US$ 175 bilhões em 2005

Em 2000, este montante estava em R$ 103 bilhões. Principais investidores são os Estados Unidos e os Países Baixos

Por Agencia Estado
Atualização:

Pesquisa da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas Transnacionais e da Globalização (Sobeet) divulgada nesta quinta-feira mostrou que o estoque de investimentos estrangeiros diretos (IED) no Brasil subiu de R$ 103 bilhões em 2000, para US$ 175 bilhões em 2005. No topo da lista dos principais investidores do País, nos últimos dez anos, estão os Estados Unidos, seguido pelos Países Baixos. Em terceiro e quarto lugares, respectivamente, aparecem Espanha e França. As Ilhas Cayman figuram na quinta posição. De acordo com o levantamento, o fluxo vindo de paraísos fiscais, como as Ilhas Cayman, intensificou-se após o ano 2000, quando o estoque de IED vindo de nações como era de 12% do total. A partir de 2001, a proporção aumento e ficou em torno de 16% a 18%. Entre 1995 e 2000, segundo a Sobeet, ouve um deslocamento dos investimentos estrangeiros da indústria para o setor de serviços. Movimento que pode ser explicado pela participação de estrangeiros na privatização de bancos, empresas de telecomunicações e de energia elétrica. Em 1995 os investimentos industriais representavam 67% do total, contra 34% registrados em 200. Já as aplicações de recursos nos serviços subiu de 31% para 64% no mesmo período. A diminuição nos ritmo das privatizações desde então levou a uma redução da participação do setor de serviços, que recuou para 58%, em relação ao total, em 2005. Já nos setores da agricultura, pecuária e extração mineral, aparecem com mais destaques os investimentos feitos na extração de petróleo, que representam mais de 50% do total aplicado nesses segmentos.

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