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Estoques de petróleo nos EUA caem inesperadamente e preço salta

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Por Redação
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Os estoques de petróleo nos Estados Unidos caíram inesperadamente na última semana, pela segunda semana consecutiva, puxados por um grande recuo nas reservas no ponto de entrega da New York Mercantile Exchange em Cushing, Oklahoma, segundo dados divulgados pelo governo norte-americano, nesta quarta-feira. Os dados também mostraram aumento surpreendente nos estoques nacionais de combustíveis como gasolina e diesel. Os preços dos contratos futuros do petróleo e dos combustíveis avançaram na Nymex após a divulgação dos dados, com o contrato do petróleo para dezembro saltando mais de 3 dólares para uma máxima de 94 dólares por barril. As reservas comerciais de petróleo dos Estados Unidos recuaram 3,9 milhões de barris, para 312,7 milhões no fim da semana encerrada em 26 de outubro, informou a Administração de Informação de Energia (AIE). Analistas previam um aumento de 600 mil barris em pesquisa realizada pela Reuters. "A queda nos estoques de Cushing é o principal item aqui. Isso representa o grosso da queda total dos suprimentos de petróleo", disse Jim Ritterbush, presidente da Ritterbusch & Associates em Illinois. "Com isso acontecendo, provavelmente haverá uma nova rodada de recordes de alta aqui. Os números do produto parecem um tanto fracos para mim", acrescentou ele. Os operadores de futuros do petróleo observam atentamente os níveis de estoques em Cushing como meio de acompanharem quanto petróleo poder ser entregue no vencimento dos contratos. Oferta de derivados, que incluem óleo para aquecimento e diesel combustível, subiram 800 mil barris, para 135,3 milhões, quebrando as expectativas de uma queda de 500 mil barris. Os estoques de gasolina cresceram 1,3 milhão de barris, para 195,1 milhões, contra uma projeção de queda de 100 mil barris. "Existem dois grandes números. Houve a grande queda no petróleo em Cushing, dando incentivo para (o petróleo) subir a 100 dólares. Mas, ao mesmo tempo, a demanda é extremamente baixa", disse Antoine Halff, analista de petróleo na Fimat em Nova York.

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