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EUA aprovam mudanças em garantias de dívida de bancos

Medida tem pretende aliviar a crise de crédito ao aumentar a demanda de investidores pelas dívidas

Por Ana Conceição e da Agência Estado
Atualização:

A Corporação Federal de Seguro de Depósitos dos EUA (FDIC) aprovou importantes mudanças no programa de garantia de dívidas dos bancos, que tem o objetivo de aliviar a crise de crédito ao aumentar a demanda de investidores pelas dívidas emitidos por bancos e outras empresas.   Veja também: Bill Richardson deve assumir secretaria do Comércio, diz TV De olho nos sintomas da crise econômica  Lições de 29 Como o mundo reage à crise  Dicionário da crise    Sob as regras finais adotadas nesta sexta-feira, 21, o programa da FDIC passará a incluir uma estrutura tarifária escalonada em função do vencimento da dívida garantida. Anteriormente, a FDIC tinha proposto uma tarifa única de 75 pontos-base para os bancos que escolhessem assegurar sua dívida. Os bancos, porém, pediram para que os reguladores reduzissem a tarifa. A FDIC, então, concordou em baixar as tarifas para os débitos com prazo de vencimento mais curto.   "As tarifas expressas na regra final reconhecem que a taxa de 75 pontos-base geralmente tornam as garantias antieconômicas para as dívidas de prazo mais curto, enquanto suaviza significativamente o valor das dívidas de prazo mais longo", diz a FDIC em um memorando em que comenta as novas regras.   A FDIC também revisou a definição de dívida sênior não garantida e acrescentou novas formas para determinar um limite de garantia da dívida para instituições depositárias seguradas com nenhuma dívida não segurada.   "Os mercados continuam voláteis, o que significa que nosso programa é necessário neste momento, mais do que nunca", disse a presidente da FDIC, Sheila Bair, durante a reunião do conselho da instituição. As modificações devem esclarecer algumas das incertezas sobre vários elementos do programa da FDIC para garantir novas dívidas seniores não seguradas emitidas pelos bancos e outras companhias.   Os bancos e empresas terão até o dia 5 de dezembro para informar a FDIC se irão optar pelo programa de garantia ou não. O objetivo é ajudar a liberar recursos para os bancos, para que eles possam emprestar dinheiro para empresas e consumidores. O programa, desta forma, complementa o pacote de socorro do Departamento do Tesouro, por meio do qual o governo compraria ativos em, potencialmente, milhares de bancos.

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