WASHINGTON- Os Estados Unidos criaram 103 mil empregos em março, segundo dados com ajustes sazonais publicados nesta sexta-feira, 6, pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio consideravelmente abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam geração de 178 mil vagas.
Já a taxa de desemprego de março, em 4,1%, manteve-se no menor nível desde dezembro de 2000 e ficou estável pelo sexto mês consecutivo. A previsão era de queda da taxa, a 4%.
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A modesta criação de 103 mil empregos nos EUA em março, que veio após a geração de 326 mil postos de trabalho em fevereiro, é uma boa ilustração da volatilidade inerente aos dados do mercado de trabalho americano, segundo Paul Ashworth, economista-chefe para EUA da Capital Economics. O ganho de março foi o menor em seis meses, enquanto o de fevereiro foi o maior em dois anos e meio.+ Guerra comercial desembarca nos tribunais da OMC
Ainda que o resultado do mês passado tenha vindo bem abaixo de sua expectativa, a consultoria britânica avalia que ainda há sinais de sólida aceleração no ritmo subjacente de crescimento do emprego. Março marcou o 90º mês seguido de criação de empregos nos EUA, a série mais longa da história.
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Ainda para Ashworth, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) vai mirar principalmente o aumento mensal de 0,3% no salário médio por hora, que superou as expectativas e impulsionou a taxa anual de avanço de 2,6% para 2,7%.
O salário médio por hora dos trabalhadores subiu 0,30% no mês passado ante fevereiro, ou US$ 0,08, para US$ 26,82 por hora. O dado veio acima da previsão de ganho de 0,20%. / Com Dow Jones Newswires