
23 de outubro de 2011 | 18h16
O estopim para isso seria a provável recusa do Congresso em aprovar um plano factível de longo prazo para reduzir o déficit. A pesquisa do banco norte-americano foi publicada na sexta-feira.
O segundo rebaixamento da agência Moody's ou da Fitch, se seguiria ao feito pela Standard & Poor's em agosto, por conta do déficit orçamentário e do aumento da dívida. De acordo com a Merrill, um segundo rebaixamento será um golpe adicional para a já problemática economia dos EUA.
"As agências de risco apontaram com ênfase que novas quedas na classificação poderiam vir se o Congresso não apresentasse um plano factível de longo prazo" para reduzir o déficit, disse no relatório o economista da Merrill Ethan Harris.
"Assim, esperamos pelo menos um rebaixamento de classificação no fim de novembro ou início de dezembro", acrescentou.
A comissão do Congresso formada para tratar do déficit precisa superar o impasse e chegar a um acordo até 23 de novembro. Sem ele, haverá um corte automático de gastos de 1,2 trilhão de dólares, a partir de 2013.
Esses cortes serão mais um peso sobre a já frágil economia dos Estados Unidos, segundo a Merrill. No mesmo relatório, o banco reduziu suas previsões de crescimento dos EUA para 1,8 por cento em 2012 e 1,4 por cento em 2013.
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