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EUA e China assinam acordo de cooperação de energia

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Por Cynthia Decloedt (Broadcast)
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A quarta rodada do Diálogo Estratégico Econômico entre os Estados Unidos e a China foi concluída ontem com o fechamento de um plano de cooperação de energia e de meio ambiente para dez anos e o lançamento das negociações de um acordo bilateral de investimento. "Nossas discussões avançaram, levando a progressos em uma série de frentes e criando os fundamentos para a obtenção de progressos em tempo adequado daqui em diante", disse o secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, em companhia do vice-primeiro-ministro da China, Wang Qishan. O quarto encontro foi mais produtivo do que os anteriores. Para Paulson, o pacto energético e de meio ambiente - que estipula a cooperação para ar e água limpos, energia limpa e eficiente e transporte, além de conservação florestal - ajudarão a reforçar a política de segurança energética. Wang, liderando a delegação chinesa pela primeira vez, chamou as conversações de "altamente produtivas". Segundo ele, o acordo em energia "terá impacto positivo ao crescimento sustentado para ambos países". As autoridades norte-americanas têm pedido à China que derrube as tarifas para equipamentos ambientais, dizendo que tais barreiras atrapalham os esforços para reduzir a poluição na China, país onde, segundo o Banco Mundial, estão 16 das 20 cidades mais poluídas do mundo. Outros assuntos Houve poucos progressos em outros assuntos, como flexibilização do câmbio e a reforma do setor financeiro chinês. Entre algumas das poucas e modestas medidas anunciadas ontem estiveram o corte de um ano para três meses do "período de carência", durante o qual o investimento principal deve permanecer em conta pelo programa de Investidor Institucional Estrangeiro Qualificado da China. O programa, lançado em 2003, é o único meio pelo qual os investidores estrangeiros podem negociar domesticamente ações chinesas A denominadas em yuans. A China também pretende concluir um estudo para abrir seu setor financeiro para estrangeiros até o final do ano, o que a indústria financeira norte-americana considera o "Santo Graal" de sua lista de desejos, segundo o presidente da Engage China, Rob Nichols, grupo que compreende nove dos maiores grupos de serviços financeiros dos EUA. As informações são da Dow Jones e agências internacionais.

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