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EUA e China reafirmam compromisso com fase 1 do acordo comercial em telefonema

Autoridades comerciais tiveram o primeiro diálogo desde maio; relação entre os dois países piorou, com Donald Trump atacando o governo chinês por causa da pandemia

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Por Redação
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WASHINGTON/PEQUIM - Autoridades comerciais dos Estados Unidos e da China reafirmaram seu compromisso com a fase 1 do acordo comercial, em que a China está atrasada nas suas obrigações de comprar produtos norte-americano. A notícia sobre esse entendimento afeta positivamente os mercados financeiros nesta terça-feira, 25.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump,e o presidente da República Popular da China, Xi Jinping. Foto: Kevin Lamarque/Reuters

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A promessa foi feita em um telefonema entre o representante de comércio dos EUA, Robert Lighthizer, o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He. Esse foi o primeiro diálogo formal entre eles desde o início de maio e ocorreu em meio a preocupações de que o acordo pode estar em terreno instável devido à piora nas relações entre os países.

“Ambos os lados veem avanço e estão comprometidos em adotar as medidas necessárias para garantir o sucesso do acordo”, disse o gabinete do secretário de Comércio dos EUA em comunicado após o que descreveu como telefonema agendado regularmente.

A ligação era originalmente esperada para 15 de agosto, seis meses após o acordo ter sido lançado.

Mas o presidente Donald Trump, que expressa frequentemente irritação com a China devido à pandemia de coronavírus, disse na semana passada que adiou as negociações com a China porque não queria "lidar com eles agora”.

O Ministério do Comércio da China confirmou que os dois lados tiveram um “diálogo construtivo” e concordaram em continuar avançando com a implementação da Fase 1 do acordo.

O gabinete do secretário de Comércio dos EUA disse que eles “discutiram medidas que a China adotou para efetuar mudanças estruturais” em questões como proteção de direitos de propriedade intelectual, remoção de impedimentos para empresas dos EUA nos setores de serviços financeiros e agricultura e eliminação de transferências forçadas de tecnologia.

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