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EUA fecham em junho menos postos de trabalho que o esperado

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Por Redação
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Os empregadores norte-americanos fecharam 247 mil vagas em julho, bem menos que o esperado, no menor corte mensal desde agosto do ano passado, informou relatório do governo divulgado nesta sexta-feira, trazendo nova evidência de que a economia está se recuperando. Com menor trabalhadores sendo demitidos, a taxa de desemprego caiu para 9,4 por cento em julho, frente a 9,5 por cento no mês anterior, segundo o Departamento de Trabalho, na primeira redução da taxa desde abril de 2008. O governo revisou os cortes de maio e junho, mostrando que houve 43 mil menos reduções que o dilulgado inicialmente. Analistas esperavam que fossem fechadas 320 mil vagas em julho e que a taxa de desemprego subisse para 9,6 por cento. A previsão foi anunciada no início dessa semana, antes de outros dados de emprego terem levado economistas a reduzirem suas estimativas de cortes. Desde o início da recessão em dezembro de 2007, a economia norte-americana já perdeu 6,7 milhões de empregos, segundo o departamento. As reduções de julho atingiram todos os setores, mas o ritmo de demissões desacelerou acentuadamente ante os meses anteriores. O número de empregos no setor de manufatura caiu 53 por cento --pela primeira vez desde setembro, as perdas foram menores de 100 mil--, após corte de 131 mil em junho. O resultado se dá provavelmente por conta da reabertura de unidades da General Motors e Chrysler, após a saída das montadoras da concordata. O setor de construção perdeu 76 mil postos, após redução de 86 mil, provavelmente refletindo investimentos em projetos de infraestrutura do pacote de estímulo do governo de 787 bilhões de dólares e uma recuperação modesta na procura por moradias. No setor de serviços, 119 mil funcionários foram demitidos, enquanto as indústrias de bens de produção perderam 128 mil posições. Por outro lado, os segmentos de educação e saúde continuaram a aumentar o número de vagas, com um avanço de 17 mil em julho, após alta de 37 mil em junho. Os empregos no setor público subiram 7 mil, após baixa de 48 mil em junho. (Reportagem de Lucia Mutikani)

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