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EUA preocupam conselheiros de Lula

Por AE
Atualização:

A pressão sobre os preços internacionais do petróleo e das matérias-primas (commodities) agrícolas está cedendo e a preocupação agora passou a ser a desaceleração das economias americana, européia e japonesa. Dependendo da intensidade, o crescimento da economia mundial poderá ser afetado, mesmo que a China mantenha o ritmo de atividade. Esse foi, em síntese, o diagnóstico apresentado ontem pelo conselho de economistas de fora do governo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião no Palácio do Planalto. Durante o encontro, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, fizeram exposições sobre a situação econômica do País e disseram que o crescimento, no segundo trimestre deste ano, ainda ficou acima de 5%. A massa salarial, segundo informaram, está aumentando 6% em termos reais. Na avaliação dos dois, o ritmo da atividade "segue forte". Em meados de setembro, o IBGE deverá divulgar os números oficiais sobre a economia no segundo trimestre de 2008. A redução da pressão dos preços das commodities e do petróleo refletiu-se em todos os índices brasileiros de inflação, observaram os participantes da reunião. Guido Mantega disse que a inflação interna está caindo e que o Brasil será um dos poucos países do mundo a se manter, este ano, dentro do intervalo de tolerância da meta, que é de 2,5%, a 6,5%. Nesse momento, o presidente Lula tomou a palavra e ironizou os oposicionistas. "Tinha muita gente torcendo para a volta da inflação ou para que o País parasse de crescer", disse. "Eles quebraram a cara." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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