O governo federal dos Estados Unidos registrou um déficit orçamentário de US$ 164,40 bilhões em novembro, elevando o déficit acumulado nos dois primeiros meses do atual ano fiscal para US$ 401,57 bilhões. O déficit orçamentário de outubro ficou inalterado em US$ 237,2 bilhões. No ano fiscal 2008, que foi encerrado em setembro, o governo registrou um déficit orçamentário de US$ 454,8 bilhões, que foi recorde. Veja também: Desemprego, a terceira fase da crise financeira global Dicionário da crise Lições de 29 Como o mundo reage à crise O resultado de novembro ficou um pouco abaixo da expectativa dos analistas entrevistados pela Dow Jones, que esperavam um déficit de US$ 171 bilhões, que era a mesma estimativa do Escritório de Orçamento do Congresso. Em novembro, o Tesouro arrecadou um total de US$ 144,8 bilhões, de uma receita de US$ 151,1 bilhões registrada em novembro de 2007. As despesas somaram US$ 309,2 bilhões - um recorde para o mês de novembro -, de um gasto de US$ 249,3 bilhões registrados em novembro de 2007. As despesas recordes do mês passado refletem, em parte, gasto de US$ 76,47 bilhões sob o Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês). No ano fiscal 2009 até novembro, os desembolsos somam US$ 191,47 bilhões. O Tesouro informou ainda que comprou US$ 23,16 bilhões em ativos lastreados em hipotecas em novembro; no acumulado do ano fiscal, as compras somam US$ 44,7 bilhões. O Tesouro se tornou o comprador de último recurso daqueles bônus quando anunciou a intervenção nas agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac no início de setembro. Os bônus, garantidos por Fannie e Freddie, desempenham um papel crítico no mercado de financiamento imobiliário. As taxas de retorno daqueles bônus determinam as taxas hipotecárias que os consumidores pagam nos financiamento imobiliários.