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EUA têm menor IPC em 8 meses

Índice de Preços ao Consumidor é de 0,1% e em 1 ano atinge 2,4%

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Por Redação
Atualização:

O mês de julho nos Estados Unidos foi marcado por baixas no preço da gasolina, menos aumentos dos alimentos e uma inflação de apenas 0,1%, a menor em oito meses, informou ontem o governo americano. Excluídos os alimentos e a energia, que têm os preços mais voláteis, o aumento geral teria sido de 0,2% pelo segundo mês consecutivo. Em um ano, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiu 2,4%, enquanto o núcleo da inflação foi de 2,2%. Na terça-feira, o governo anunciou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 0,6% em julho, após uma redução de 0,2% no mês anterior. Se os preços de alimentos e energia também forem excluídos neste caso, a inflação na produção terá sido de 0,1%. Em um ano, o IPP subiu 4%, e o núcleo da inflação do índice foi de 2,3%, o maior em quase dois anos. Ambos os indicadores mostram uma inflação moderada, que no entanto continua acima dos níveis que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) considera aceitáveis para a economia dos EUA. A recessão no setor imobiliário, que já dura 18 meses, e os aumentos nos preços dos combustíveis enfraqueceram o consumo. Isso forçou os comerciantes a reduzir preços para manter as vendas. Se o ritmo da inflação cair um pouco, o Fed pode afrouxar sua política monetária - com uma redução das taxas de juros -, para enfrentar a queda nas bolsas e as restrições do crédito. Nos EUA, o consumo representa cerca de 66% do Produto Interno Bruto (PIB), e as autoridades monetárias tentam, ao mesmo tempo, controlar a inflação e fazer com que o crescimento não seja prejudicado pela falta de crédito. Por enquanto, há poucos indícios de que a queda da bolsa e as restrições ao crédito esfriem o crescimento. O Fed informou que em julho a produção industrial subiu 0,3%. Nos últimos 12 meses, a alta foi de 1,4%. Já a utilização da capacidade industrial chegou a 81,9%, o nível mais alto desde setembro.

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