24 de fevereiro de 2010 | 09h05
Em entrevista ao jornal italiano La Repubblica, o economista-chefe do FMI, Olivier Blanchard, disse que o ajuste será "extremamente doloroso". Para ele, sanear as contas da Europa poderia levar "mais de 10 ou 20 anos". Sem poder desvalorizar suas moedas, países da zona do euro que estão endividados terão de sacrificar salários para reconquistar competitividade.
Blanchard, que há poucas semanas rompeu com um dos pensamentos tradicionais do FMI e afirmou que metas de inflação nem sempre podem funcionar, também defendeu o corte de gastos e o aumento de impostos na Europa e nos Estados Unidos.
Os comentários do economista-chefe do FMI ocorrem no momento em que uma missão de peso desembarcou ontem para começar a avaliar as contas gregas. O país assegurou que vai reduzir seu déficit dos atuais 12,7% do Produto Interno Bruto (PIB) para menos de 3% até 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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