No bloco europeu, a inflação anual aumentou de 1,7% em agosto para 2,1% em setembro. Essa foi a primeira vez no ano em que a taxa ultrapassou a barreira de 2% estipulada como aceitável pelo Banco Central Europeu, A queda dos níveis de confiança de empresários e consumidores europeus na economia do bloco caiu de 109,9 pontos em agosto para 107,1 em setembro. A alta do euro, o preço do petróleo e as incertezas no mercado são as principais causas desse cenário e as autoridades projetam taxas de inflação acima do que é considerado adequado pelo Banco Central Europeu. Essa redução, que não ocorria há um ano e meio, deve-se, em boa parte, à situação da Alemanha e França. No caso da Alemanha, o descrédito dos consumidores deve-se ao aumento no preço de alimentos e de energia e à queda de 1,4% nas vendas entre julho e agosto. Já entre os empresários, as dúvidas se referem às condições de crédito mais restritas em um cenário financeiro ainda permeado de incertezas. Além disso, a alta do euro atingiu taxas inéditas em relação ao dólar, o que afeta a competitividade dos produtos europeus no exterior. Aumento da inflação No bloco europeu, a inflação anual aumentou de 1,7% em agosto para 2,1% em setembro. Essa foi a primeira vez no ano em que a taxa ultrapassou a barreira de 2% estipulada como aceitável pelo Banco Central Europeu, mas já é previsto que a taxa não ficará abaixo da meta pelo menos até abril de 2008. Já na Alemanha, a alta da inflação anual foi de 2,7% em setembro ante 2% em agosto. Para o Banco Central Europeu, o cenário se apresenta como um desafio. Com o enfraquecimento do ritmo de crescimento, o ideal seria facilitar o crédito e evitar o aumento nas taxas de juros. No entanto, com a pressão inflacionária que vive a Europa e com a volatilidade nos mercados, as autoridades monetárias terão de rever a situação.