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Evento deu projeção internacional ao Twitter

Criado como festival de música em 1987, o South by Southwest é hoje um dos maiores eventos de criatividade do mundo

Por Cláudia Trevisan
Atualização:

AUSTIN, TEXAS - Eric Schmidt, o CEO do Google, ou o escritor Clive Thompsom da Wired? Entretenimento ou design? O country do australiano Keith Urban ou o folk da americana Suzanne Vega? Esses são alguns dos dilemas que os participantes do South by Southwest (SXSW) enfrentam quando tentam organizar a agenda e fazer escolhas entre as muitas atrações do festival.Criado como um evento de música em 1987, o SXSW cresce a cada ano e hoje é um dos maiores festivais de criatividade do mundo. É imbatível no terreno musical, com a apresentação de 2 mil bandas em nove dias, e cada vez mais reflete o processo de convergência de conteúdo e tecnologia impulsionado pela internet.As edições recentes incorporaram minieventos sobre games online e educação e é cada vez mais evidente que o SXSW deixou de ser um evento alternativo para se transformar em um local de encontro da indústria digital e de entretenimento. Pela primeira vez, a Apple realizará em 2014 um festival de música iTunes no SXSW. E o grande nome que subirá nos palcos de Austin é Lady Gaga, cuja apresentação será financiada pela marca Doritos.Peso. O festival é um dos mais importantes do mundo para as startups, as empresas nascentes e inovadoras que habitam o mundo virtual e sonham em se transformar na nova febre da internet. A maioria morre na infância, mas as que sobrevivem têm um futuro promissor, que depende em grande parte de sua capacidade de transformar popularidade em dinheiro. Foi na SXSW que o Twitter ganhou o mundo, em 2007. A empresa havia sido lançada nove meses antes do festival, mas ficou conhecida após pagar US$ 11 mil para ter seu produto exibido em monitores do Centro de Convenções de Austin.A brasileira Vortio conseguiu ficar entre as 12 finalistas de uma competição de startups mundiais do SXSW, cujo resultado será conhecido hoje. O prêmio para o vencedor não é dinheiro, mas aconselhamento de alguns dos mentores de tecnologia. Bráulio Medina, um dos fundadores da Vortio, disse que ficará feliz mesmo se perder. "A exposição é tremenda."

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