EXCLUSIVO PARA ASSINANTES

Ex-Citi, Hélio Magalhães vai presidir Conselho da Caixa

A chegada de Magalhães deve repaginar o Conselho da Caixa

PUBLICIDADE

Por Coluna do Broadcast
Atualização:
Hélio Magalhães, ex-presidente do Citi no Brasil, vai presidir o Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal Foto: Beto Barata/PR

Hélio Magalhães, ex-presidente do Citi no Brasil, vai presidir o Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal na gestão de Pedro Guimarães. A composição do colegiado está sendo estruturada, mas o martelo pelo seu nome já teria sido batido. A chegada de Magalhães deve repaginar o Conselho da Caixa, que tradicionalmente foi tocado por executivos de carreira preferencialmente no setor público. O mesmo movimento já foi adotado na composição da alta cúpula do banco que passou a ter nomes da iniciativa privada. O executivo comandou o Citi entre 2012 e 2015, quando comandou a venda da Credicard e, posteriormente, do banco de varejo para o Itaú Unibanco. Antes, ele trabalhou entre 1984 e 2001 no mesmo Citi e por 11 anos na American Express. 

PUBLICIDADE

Mais Faria Lima. O Banco do Brasil, assim como a Caixa Econômica Federal, também pode ter representantes da iniciativa privada em seu Conselho de Administração. A indicação do presidente do colegiado está a cargo do Ministério da Economia. Há quatro candidatos no páreo, incluindo pessoas do mercado e também do funcionalismo público. A pasta tem o direito de indicar o presidente, o vice-presidente e os dois representantes da União.

 Menos Brasília. O estatuto do BB não restringe indicação de executivos de mercado. Não se sabe, porém, se o indicado nessa “cota privada” no colegiado do BB irá para a presidência do Conselho de Administração, como na Caixa, ou se ocupará as demais cadeiras. Procurado, o BB não comentou.

Proposta no forno. A Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) trabalha para fazer, ainda em março, uma proposta de renegociação aos detentores de cerca de US$ 3,1 bilhões em bônus da companhia, os chamados bondholders. A ideia, ao menos até aqui, é propor uma troca de dívida. Resta saber se haverá adesão. Além dos novos papéis, a Odebrecht estuda contrapartidas aos bondholders. Dentre as possibilidades, estão reforço de garantias, ações e maior participação nos lucros. A empreiteira é assessorada pelo escritório Moelis, Cleary Gottlieb e Munhoz Advogados. Do lado dos credores, a assessoria é feita pela Rothschild.

Sinal verde. A OEC divulgou na sexta-feira, 1, documento obrigatório que marca o final do período de 30 dias período de confidencialidade (do inglês, Non Disclosure Agreement) junto aos detentores de dívida. A partir de agora, os bondholders estão liberados para vender ou comprar papéis da construtora sem que sejam acusados de usarem informações privilegiadas. Enquanto isso, as conversas entre assessores e os grandes credores têm acontecido de forma frequente. Procurada, a Odebrecht não comentou.

Publicidade

Começou. A Cielo noticiou nesta sexta-feira, 1, a primeira nomeação na gestão de Paulo Caffarelli. Vindo da Sky Brasil, Edison Kinoshita assume a vice-presidência de operações. O posto estava vago há quase um ano e era acumulado pelo também vice-presidente Clovis Poggetti Junior, responsável por Finanças e Relações com Investidores. Kinoshita tem passagens pela seguradora SulAmérica, Grupo GPA, entre outros.

E continuará. A alta cúpula da Cielo deve ter, inclusive, mais novatos. A gestão estuda mudanças para breve na diretoria, segundo fontes de mercado. Sol a pino. O crescente interesse de pequenas e médias empresas na energia solar como alternativa para economizar com custos de luz levou a Órigo Energia a planejar mais que dobrar sua capacidade instalada. Para dar tal passo, vai investir mais de R$ 100 milhões que visam a possibilitar duplicar sua base de clientes. A empresa possui atualmente quatro fazendas solares em Minas Gerais e quer construir mais cinco neste ano. Cada fazenda conta com investimento aproximado de R$ 25 milhões, com cerca de 20 mil painéis solares e é capaz de gerar 5 MW ao mês. 

Aluga-se. A Órigo Energia trabalha com o modelo de negócios em que consumidores fazem a assinatura mensal de um lote de painéis da fazenda solar. O volume de energia produzido em cada lote alugado é descontado ao fim do mês na conta de energia do cliente. Na primeira fazenda solar instalada pela Órigo, no município mineiro de João Pinheiro, a economia gerada em 2018 na conta de luz dos clientes foi de um total de R$ 230 mil.COM LUCIANA COLLET

Siga a @colunadobroad no Twitter

Para ver a Coluna do Broadcast sem o delay assine o Broadcast+

Publicidade

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.