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Ex-presidente da Adress critica decisão da ANS

A liquidação extrajudicial da Adress gerou críticas por parte de representantes da empresa. Porém, o grande prejudicado nesse caso é o consumidor que ainda não tem uma definição sobre o que vai acontecer com o seu atendimento.

Por Agencia Estado
Atualização:

O ex-presidente da operadora de saúde Adress - Administração, Representação de Sistemas de Saúde Ltda., Elysio Alves Balbino, classificou ontem como "eleitoreira" e "arbitrária" a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de liquidar extrajudicialmente a empresa. A resolução foi publicada na última quinta-feira no Diário Oficial e atinge ainda a Unicór, de São Paulo (veja mais informações no link abaixo). Assim como outros sete dirigentes da Adress e mais dois da Unicór, Balbino teve seus bens decretados indisponíveis pela ANS, que pretende usar parte dos recursos para pagar os funcionários da Adress, cujos salários estão atrasados desde novembro. O empresário, que ficou na presidência da Adress por quatro anos e saiu da empresa em maio do ano passado, explicou que pretende entrar com uma liminar na Justiça, pedindo a suspensão da medida. Ele alega que a Adress foi vendida para o grupo Ânima, de São Paulo, que, segundo o empresário, é um dos donos da carteira de clientes da Unicór ao lado da Samcil. A Assessoria de Imprensa da Samcil, porém, desmente que a carteira seja dividida com o grupo Ânima, cujo escritório, numa galeria em Barueri, só funciona das 10 às 15 horas. Clientes sem garantias A liquidação extrajudicial da Adress criou apreensão em seus clientes. Isso porque não há garantia de que haja uma outra empresa de saúde interessada na carteira de clientes da operadora, que será leiloada pela ANS durante o processo de liquidação. Se não houver interessada, o cliente não terá nenhuma garantia sobre as suas carências, preços de mensalidade e rede credenciada.

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