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Ex-presidente da CSN oferecerá US$ 600 milhões pela Varig

O plano é formar um consórcio, já que estão havendo conversações com fundos de investimentos para levantar o dinheiro

Por Agencia Estado
Atualização:

O ex-presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Roberto Lima Netto, monta uma proposta para concorrer no leilão da Varig, que deverá ser realizado na semana que vem. Lima Netto trabalhando junto da consultoria americana Cinzel Partners, que tem como sócio e representante no Brasil Marcelo Bastos, que contou nesta segunda-feira que a idéia é investir US$ 600 milhões para comprar e operar a companhia aérea. Segundo Bastos, o plano é formar um consórcio, já que estão havendo conversações com fundos de investimentos para levantar o dinheiro. O ex-presidente da CSN contou também que esse consórcio era um dos investidores que estava mantendo conversações com o Trabalhadores do Grupo Varig (TGV), na época em que a organização de funcionários venceu o primeiro leilão da Varig, com uma proposta de R$ 1 bilhão. A oferta do TGV, no entanto, foi desqualificada pela Justiça do Rio de Janeiro porque não houve comprovação da origem do dinheiro. "Não importa se a Varig velha parar de voar. O que importa é a Varig nova funcionando", afirmou Lima Netto. Definição Bastos disse que está esperando a definição das regras do leilão da Varig para poder apresentar o projeto de investimento ao juiz Luiz Roberto Ayoub, responsável pela recuperação judicial da Varig, o que pode acontecer ainda esta semana. O plano é o consórcio deter em torno de 25% a 30% da Varig. Outros 20% ficariam com os funcionários e o restante poderia ser pulverizado no mercado financeiro. De acordo com Bastos, o investimento seria feito por meio de recursos próprios do consórcio, não havendo necessidade de recorrer ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES). Lima Netto afirmou que está elaborando a reestruturação operacional da Varig e que ele seria o presidente da companhia no eventual sucesso da negociação de seu consórcio. Segundo ele, o plano é manter a companhia aérea com um número reduzido de aeronaves e um quadro mais enxuto de pessoal.

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