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Exames preliminares não confirmam aftosa no Paraná

Os exames realizados até agora e que não chegaram a ser conclusivos para aftosa foram os sorológicos Elisa 3ABC e o reagente EITB. Agora serão analisadas secreções do esôfago e da faringe, onde o vírus pode sobreviver até dois anos.

Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, comemorou hoje os resultados preliminares elaborados no dia 27 de outubro pelo Laboratório Nacional de Agricultura (Lanagro), de Belém (PA), que não caracterizaram febre aftosa nos 19 bovinos que apresentaram os sintomas no Paraná. "É uma manifestação que recebemos com muita alegria, mas os resultados ainda são preliminares e não conclusivos", salientou Pessuti. Ele deu a largada na campanha de vacinação em uma propriedade da Colônia Avencal, em São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba. Novos materiais dos animais foram pedidos pelo Lanagro. A secretaria decidiu sacrificar um deles, que estava no Centro de Ensino Superior de Maringá, e enviar os órgãos. "Se estavam reclamando que o material era insuficiente, agora não podem mais", disse o diretor-geral da secretaria, Newton Pohl Ribas. Os exames realizados até agora e que não chegaram a ser conclusivos para aftosa foram os sorológicos Elisa 3ABC e o reagente EITB. Agora serão analisadas secreções do esôfago e da faringe, onde o vírus pode sobreviver até dois anos. Segundo Pessuti, não foi possível determinar se algumas reações positivas nos resultados dos exames são em função da doença ou de vacinas. A expectativa do governo do Estado é que os resultados definitivos possam ficar prontos até o fim da semana. Mas, ao mesmo tempo em que comemorava a notícia, Pessuti lamentou não ter sido informado antes. Segundo ele, o laudo ficou pronto no dia 27, mas somente na noite de segunda-feira foi enviado um fax à secretaria, que ele recebeu na manhã de ontem. Vacinação No ano passado, o Paraná vacilou 98,8% de seu gado (9.968.523 cabeças). Para este ano, a meta é vacinar todas as 10,2 milhões de cabeças. Os únicos municípios que ficarão fora da vacinação, por enquanto, são os de Maringá, Loanda, Amaporã e Grandes Rios. O trabalho somente deverá ser realizado no caso de não haver confirmação da aftosa nos 19 animais segregados ou, se confirmado, somente depois da limpeza sanitária e sorologia de todo o rebanho.

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