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Executivo de um emprego só

Henderson dirigiu a GM Brasil entre 1997 e 2000

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Por Redação
Atualização:

Frederick "Fritz" Henderson, o novo executivo-chefe da General Motors, que assume o cargo em meio a uma forte crise no setor, nunca trabalhou em outra empresa. Sua nomeação para o cargo marca uma mudança na ênfase da montadora: a carreira de Henderson deu a ele um foco particular na área financeira e nas operações internacionais da GM na América Latina, quando passou pelo Brasil, e na China. Em sua primeira declaração como presidente da montadora, Henderson declarou que "nos próximos 60 dias todos vão trabalhar continuamente para cumprir as agressivas exigências que foram estabelecidas pelo governo Obama". Ele acrescentou que está "seguro de que a equipe da GM terá êxito e que uma GM mais forte e saudável terá um papel importante em revitalizar a economia dos Estados Unidos". Os comentários do executivo foram feitos horas depois de o presidente Barack Obama rejeitar oficialmente o pedido de ajuda adicional da montadora. Henderson começou a trabalhar na GM em 1982, como analista sênior do escritório de tesouraria da empresa. Depois disso, uma série de promoções fizeram o executivo escalar na hierarquia da montadora. PELO BRASIL O momento de maior destaque veio quando o executivo assumiu a presidência da GM no Brasil, entre 1997 e 2000. Nesse período, Henderson e seu parceiro Mark Hogan receberam incentivo do então presidente mundial da GM, Rick Wagoner, para transformar a unidade no País - que progrediu lentamente entre 1925 e meados da década de 80 - em um competidor forte. Artigo do Wall Street Journal de 1999 citou comentários da Ford aprovando a visão da GM no Brasil: "Deveria ser uma surpresa pequena que a GM Brasil tenha se tornado uma prova do talento corporativo e um modelo para a GM obter sucesso em lugares como a China".

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