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Expansão da indústria desacelera no 1o tri a 6,3%

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Por Redação
Atualização:

A taxa de crescimento da produção industrial brasileira desacelerou no primeiro trimestre deste ano, sugerindo um ligeiro desaquecimento da economia após as fortes taxas de 2007. A atividade elevou-se em 6,3 por cento no primeiro trimestre sobre igual período do ano passado, abaixo do crescimento de 7,9 por cento no quarto trimestre de 2007, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira. Em relação ao quarto trimestre, houve crescimento de 0,4 por cento nos primeiros três meses deste ano. "Os índices de março revelaram um quadro positivo da atividade fabril, mas marcado por um menor ritmo de crescimento", disse o IBGE em nota. "Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, a produção industrial cresce há dez períodos consecutivos, mas apresentou significativa redução na velocidade de crescimento." Em março, a atividade recuperou-se da queda do mês anterior, mas cresceu em ritmo inferior que o previsto pelo mercado. A alta foi de 0,4 por cento em março sobre fevereiro, quando a produção havia declinado 0,5 por cento. Ante março de 2007, houve expansão de 1,3 por cento. Segundo o IBGE, a desaceleração da taxa anual deveu-se também a um menor número de dias úteis em março deste ano. Analistas consultados pela Reuters previam, pela mediana das estimativas, expansão de 1,3 por cento mês a mês e de 2,9 por cento na comparação anual. SETORES Em março sobre fevereiro, 17 dos 27 setores industriais apresentaram aumento de produção, com destaque para o Farmacêutico, que cresceu 16 por cento depois de cair em fevereiro devido a paradas em uma importante empresa do segmento. Destacaram-se também a produção de Veículos automotores (1,6 por cento) e Edição e impressão (2,4 por cento). Entre as categorias de uso, três segmentos tiveram crescimento --bens de consumo semi e não duráveis (2,8 por cento), bens de consumo duráveis (1,7 por cento) e bens de capital (0,9 por cento)--, enquanto bens intermediários tiveram queda, pelo segundo mês seguido, de 0,9 por cento. No primeiro trimestre, em relação a igual período de 2007, entre as categorias de uso apenas a de bens de consumo duráveis não teve redução na taxa de crescimento que ficou 13,6 por cento, enquanto as demais apresentaram desaceleração em relação às porcentagens vistas no quarto trimestre. (Por Rodrigo Viga Gaier)

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