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Expansão dos cartões de débito deve continuar

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Visa do Brasil, Eduardo Gentil, prevê que o ritmo de crescimento da utilização de cartões de débito deve se manter no País nos próximos anos em razão do avanço dos índices de bancarização da população. O mercado de plásticos com esta função vem registrando variações de 50% ao ano, resultados também associados ao estágio de desenvolvimento deste meio de pagamento no Brasil. Os cartões de débito ainda estão em ascensão. Calcula-se que de uma população potencial de 110 milhões de pessoas, 40 milhões não têm conta corrente. As empresas de cartões e bancos estão avançando para dentro do País, por meio do Banco Popular, dos correspondentes bancários e da concessão de cartões, o que está incluindo importantes parcelas da população ao sistema financeiro, explicou Gentil. Neste ano, o crescimento de faturamento gerado por cartões de portadores que moram em 1.000 dos menores municípios brasileiros cresceu cerca de 70%, enquanto na média nacional o percentual foi de 30%. Ele acrescentou também que o cartão de débito tende à expansão porque o processo de migração do cheque e dinheiro para os meios eletrônicos vem se intensificando, afetando também o mercado de cartão de crédito. Esta é a principal causa para o crescimento médio anual de 17% do sistema nos últimos anos. Perspectivas Para 2005, Gentil afirmou que a previsão da Visa é de repetição dos resultados de 2004, quando o faturamento deve registrar um avanço de 25% a 30% em números nominais. O crescimento, segundo ele, será suportado menos pelas novas emissões e mais pelo aumento de ativação dos plásticos e expansão dos cartões corporativos, área que no Brasil ainda engatinha, representando menos de 1% dos negócios. A Visa do Brasil, com um faturamento estimado de R$ 72 bilhões em 2004, responde por 1% do volume de vendas da Visa em todo o mundo e 8% do total de plásticos. Na região da América Latina e Caribe, o Brasil representa 60% do faturamento e 42% dos plásticos emitidos.

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