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Expansão econômica da Europa será fraca até 3o tri, diz BCE

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Por Redação
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O crescimento da zona do euro deve ser fraco no segundo e no terceiro trimestre antes de iniciar uma recuperação, e os efeitos secundários da inflação precisam ser evitados, disse o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet. Trichet fez os comentários em entrevista concedida em 11 de julho a quatro jornais europeus e publicada nesta sexta-feira. Entre os riscos ao crescimento estão "a correção muito significativa do mercado financeiro, a possibilidade de novos aumentos do petróleo e de outras matérias-primas, e a possibilidade de desdobramento dos desequilíbrios financeiros", disse Trichet, de acordo com uma transcrição da entrevista publicada na página do BCE na Internet. Os mercados ainda sofrem com uma turbulência muito severa, e o BCE continua determinado a derrubar a inflação de volta a um nível um pouco abaixo de 2 por cento, em linha com sua meta. A inflação em junho atingiu o recorde de 4,0 por cento. A inflação na zona do euro subiu principalmente por conta da disparada dos preços de alimentos e combustíveis. Após o resultado de junho da inflação, o BCE promoveu a primeira alta em mais de um ano no juro, para 4,25 por cento. A maioria dos economistas não espera um novo aumento do juro neste ano. Mas alguns instrumentos de mercado dão como provável mais um aumento de 0,25 ponto percentual, para 4,5 por cento --especialmente se o petróleo e outras matérias-primas continuarem a pesar sobre os acordos salariais e sobre o custo de outros bens e serviços, prolongando o que o BCE espera ser uma alta temporária da inflação. (Reportagem de Andras Gergely e David Milliken)

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