22 de abril de 2010 | 00h00
O objetivo, diz o vice-presidente de Negócios Internacionais, Allan Simões, é seguir o caminho percorrido por brasileiros (sobretudo empresas) mundo afora. Daí a Argentina ter sido escolhida como ponto de partida para a estratégia. "Há mais de 200 empresas brasileiras produzindo no país", diz ele.
Na semana passada, o BB recebeu autorização do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) para operar no país como holding financeira. Ou seja, o BB poderá até atuar como instituição de varejo no mercado americano. Simões diz que a instituição já começa a ver opções nos EUA, mas frisa que a tarefa não é simples. "Há cerca de 500 bancos à venda nos Estados Unidos", afirma. É um óbvio rescaldo da maior crise financeira desde 1929.
Depois de retomar a liderança do mercado bancário nacional, ultrapassando o Itaú Unibanco, o BB deve protagonizar com a instituição privada a disputa pela expansão internacional.
Não se deve esperar, ao menos por ora, que bancos brasileiros se tornarão gigantes globais. Mas, como lembra Simões, a internacionalização de empresas brasileiras obrigou-os a, no mínimo, estar presente em alguns países-chave.
Com isso, os próximos passos parecem claros: a expansão deve se dar primeiro pela América do Sul e, em seguida, pelos Estados Unidos - de preferência, quando o cenário para os bancos do país estiver mais claro.
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