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Expectativa de inflação para este ano cai

Foi a segunda queda consecutiva da previsão, que estava em 3,74% há quatro semanas

Por Agencia Estado
Atualização:

As projeções do mercado financeiro para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) 2006 caíram de 3,73% para 3,68%, segundo apontou a pesquisa semanal do Banco Central nesta segunda-feira. Foi a segunda queda consecutiva da previsão, que estava em 3,74% há quatro semanas. Com o novo recuo, as previsões de IPCA para este ano ficaram ainda distantes do centro da meta de 4,50% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A pesquisa geral leva em conta projeções de cerca de cem instituições financeiras. Na pesquisa mais seletiva, que apura as estimativas das cinco instituições que mais acertam suas estimativas, a aposta para o IPCA para este ano seguiram tendência inversa e subiram de 3,56% para 3,57%. Há quatro semanas essas previsões estavam em 3,53%. Para 2007, as expectativas de mercado quanto a variação do IPCA permaneceram estáveis em 4,50% pela 54ª semana consecutiva. Para este mês de agosto, as estimativas de IPCA recuaram na pesquisa do BC de 0,30% para 0,24%. Para setembro, a projeção caiu de 0,33% para 0,30%. As projeções do mercado financeiro para a variação do IGP-DI neste ano caíram de 3,5% para 3,46%. Para 2007, as estimativas para o indicador continuaram estáveis em 4,50%. As estimativas de IGP-M neste ano, por sua vez, ficaram estáveis em 3,53%. Para o próximo ano, a previsão prosseguiu em 4,50%. Selic Sem alterações significativas quanto à inflação, as apostas para a taxa básica de juros, a Selic (atualmente em 14,75%), também não foram alteradas. Para este mês, a Selic esperada é de 14,50%; para o fim do ano, de 14%; para a taxa média deste ano, de 15,28%; para o final de 2007, de 13%; e para a taxa média ao longo de 2007, de 13,5%. A estabilidade interrompeu uma seqüência de quatro semanas seguidas de queda destas projeções do mercado. Dívida As projeções do mercado financeiro para a dívida líquida do setor público neste ano ficaram estáveis em 50,30% do Produto Interno Bruto (PIB). Há quatro semanas, estas previsões estavam em 50,50% do PIB. Para 2007, as previsões de mercado para a dívida líquida ficaram estáveis em 49,10% do PIB. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 49,20% do PIB. PIB Interrompendo uma seqüência de 19 semanas seguidas de estabilidade, as projeções do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 caíram de 3,70% para 3,50%. As previsões de expansão da produção industrial no próximo ano, em contrapartida, ficaram estáveis em 4,50% pela 21º semana consecutiva. Para este ano, as estimativas de aumento do PIB recuaram de 3,53% para 3,50%. Esta foi a terceira queda seguida destas previsões, que estavam em 3,60% há quatro semanas. As projeções de crescimento da produção industrial neste ano também recuaram e passaram de 4% para 3,97%. Há quatro semanas, estas previsões estavam em 4,15%. Câmbio A taxa de câmbio sofreu a terceira queda consecutiva no fim deste mês, de R$ 2,16 para R$ 2,15. As estimativas estavam em R$ 2,19 há quatro semanas. Para o final de setembro próximo, as expectativas de mercado para a taxa de câmbio recuaram de R$ 2,18 para R$ 2,17. Esta também foi a terceira queda seguida destas previsões, que estavam em R$ 2,20 há quatro semanas. Para o final do ano, as projeções de câmbio seguiram estáveis em R$ 2,20 pela terceira semana consecutiva. Há quatro semanas, estas previsões estavam em R$ 2,23. As projeções de taxa média de câmbio para este ano também não mudaram e continuaram em R$ 2,19 pela terceira semana seguida. Há quatro semanas, estas projeções estavam em R$ 2,20. Para o final de 2007, as estimativas de mercado para a taxa de câmbio continuaram em R$ 2,30 pela segunda semana consecutiva. Há quatro semanas, estas projeções estavam em R$ 2,35. As estimativas de taxa média de câmbio para o próximo ano também não se alteraram e prosseguiram em R$ 2,28 pela quarta semana seguida. Investimento Estrangeiro As projeções do mercado financeiro para o fluxo de investimento estrangeiro direto (IED) neste ano ficaram estáveis em US$ 16 bilhões. Há quatro semanas, estas previsões estavam em US$ 15 bilhões. Apesar do aumento, o valor esperado ainda é menor que os US$ 18 bilhões projetados pelo próprio BC. Para 2007, as estimativas de fluxo de IED continuaram estáveis em US$ 16 bilhões pela 10º semana consecutiva.

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