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Exportação da Vale sobe 7% no 1º bi; vendas da Petrobrás crescem 42,2%

Apesar da alta mais modesta, a mineradora exportou mais que o dobro do volume vendido pela petrolífera no período

Por André Magnabosco
Atualização:

A Vale, maior exportadora do Brasil, faturou US$ 3,855 bilhões com vendas externas no primeiro bimestre de 2014, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic). O volume é 6,96% superior ao negociado no mesmo período do ano passado. A Petrobrás, segunda do ranking, ampliou as exportações em 42,23% no período, para um total de US$ 1,755 bilhão (menos da metade do volume exportado pela Vale)

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Quando considerados apenas os números de fevereiro, a diferença na variação registrada pelas duas companhias cai. As exportações da Vale tiveram alta de 3,08% em relação ao segundo mês de 2013 e atingiram US$ 1,857 bilhão. As vendas externas da Petrobrás cresceram 10,87%, para US$ 960,3 milhões. Ainda assim, a Vale exportou quase duas vezes o volume vendido pela Petrobrás no mês.

Com esse resultado, o déficit comercial da Petrobrás fechou o primeiro bimestre em queda na comparação com o mesmo período de 2013. Graças à combinação de alta das exportações e retração das importações, o déficit da estatal encolheu 14,8% no período.

Frigorífico. A terceira colocada do ranking mensal divulgado pelo Mdic, ao fechamento do primeiro bimestre, foi a JBS, com exportação total de US$ 684,1 milhões. O volume representa uma expansão de 36,78% em relação ao acumulado do primeiro bimestre de 2013. A concorrente BRF ficou na quarta colocação, com US$ 604,6 milhões exportados no bimestre, uma retração de 20,84% em relação ao mesmo período do ano passado.

A petroquímica Braskem ficou na quinta posição, com a venda de US$ 547,2 milhões, expansão de 23,06% em igual base comparativa, segundo o Mdic. Os números consideram apenas a venda feita pela empresa levando em consideração um único CNPJ. No caso da Petrobrás, por exemplo, o levantamento abrange as negociações da Petróleo Brasileiro SA Petrobrás, não considerando assim as vendas de outras empresas do grupo, caso da Petrobrás Distribuidora SA. O braço de distribuição da Petrobrás aparece na 28ª colocação do ranking bimestral.

O ranking dos dez maiores exportadores conta ainda com a Cargill, com vendas de US$ 487,4 milhões no bimestre (queda de 8,70% sobre o mesmo período de 2013); Bunge, com US$ 422,1 milhões (-18,21%); Samarco, com US$ 399,9 milhões (-14,27%); Copersucar, com US$ 378,1 milhões (-16,74%); e Thyssenkrupp, com US$ 321,9 milhões (+0,21%).

A Embraer continua fora da lista das dez maiores exportadoras do País. Ela ocupa a 12ª posição, atrás da CBMM. A fabricante de aeronaves exportou US$ 313,4 milhões entre janeiro e fevereiro, uma retração de 18,34% em relação ao mesmo bimestre do ano passado.

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Papel e Celulose. Fibria e Suzano Papel e Celulose, as duas maiores exportadoras do setor de papel e celulose, continuam na lista dos 20 maiores do País. A Fibria exportou US$ 257,2 milhões no bimestre, uma expansão de 10,58% ante 2013. A Suzano negociou US$ 239,1 milhões no mesmo período, um incremento de 12,85% em relação ao primeiro bimestre do ano passado.

As duas companhias ocuparam a 18ª e a 19ª posição do ranking, atrás de empresas como Louis Dreyfus (13ª), Statoil (14ª), Seara (15ª), CSN (16ª) e Caterpillar (17ª). A Raízen Energia fecha a lista das 20 maiores exportadoras do País. 

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