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Exportação não será comprometida pela aftosa, diz ministro

O problema da aftosa não vai comprometer a meta de exportações de US$ 117 bilhões para este ano.

Por Agencia Estado
Atualização:

O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior Ivan Ramalho disse hoje que o problema da aftosa não vai comprometer a meta de exportações de US$ 117 bilhões para este ano. Ramalho também avaliou que o assunto deverá estar superado ainda no primeiro semestre do ano que vem. "No que diz respeito a esse ano, ainda que possa ocorrer alguma queda em algum setor específico, nós acreditamos que não deverá impactar significativamente a meta que já foi definida para o ano", disse Ramalho, ao ser questionado sobre possível impacto da aftosa nas exportações do País. O secretário participou de almoço-palestra na sede da Firjan no Rio de Janeiro terminou ainda há pouco. Comércio de carne Mesmo com o embargo declarado por vários países por causa dos focos de febre aftosa no Mato Grosso do Sul, a Confederação Nacional da Agricultura e Pecurária do Brasil (CNA) anunciou na semana passada que manteria a expectativa de receita cambial de US$ 3 bilhões com as exportações de carne bovina em 2005 - valor 22% maior do que os US$ 2,45 bilhões obtidos em 2004. Segundo o presidente do Forum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA, Antenor Nogueira, ainda é cedo para revisar as estimativas de exportação. "Não acredito em prejuízo tão grande. Os frigoríficos exportadores são grandes e têm plantas em outros Estados. Eles podem abater animais em Estados sem restrição e cumprir os contratos de exportação", disse ele. Na ocasião, a CNA também divulgou o resultado das exportações de carne bovina entre janeiro e setembro deste ano. As vendas renderam US$ 2,361 bilhões, o que representa 1,73 milhão de toneladas do produto. A receita de exportação foi 31% superior aos US$ 1,797 bilhão dos nove primeiros meses de 2004. Em volume, os embarques cresceram 30%. Os principais destinos da carne brasileira, nesse período, foram Rússia (US$ 406 milhões), Egito (US$ 205 milhões), Holanda (US$ 155 milhões), Reino Unido (US$ 153 milhões) e Chile (US$ 136 milhões).

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