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Exportações argentinas cresceram 18% em 2007

Por ARIEL PALACIOS
Atualização:

As exportações de produtos fabricados na Argentina aumentaram 18% em 2007, chegando ao total de US$ 55,301 bilhões. As importações foram de US$ 43,901 bilhões, o equivalente a um crescimento de 43% em comparação com 2006. Desta forma, a Argentina encerrou o ano passado com um superávit de US$ 11,39 bilhões na balança comercial da Argentina com todo o mundo. Este volume indica que a balança foi 8% menos favorável para a Argentina do que em 2006. No entanto, o Diretor Geral de Alfândegas, Ricardo Echegaray, afirmou que ainda poderiam ocorrer modificações nos números das exportações devido a atrasos burocráticos. "O número final das exportações poderia ser de US$ 58 bilhões", sustentou. O Brasil absorveu 19% das exportações argentinas, sendo o principal destino das exportações deste país. Em segundo lugar no ranking está a China, que compra 9% das vendas argentinas ao exterior. Os EUA absorvem 8% das exportações do país. Segundo o relatório da Alfândega, a Argentina só apresentou déficit com um pequeno grupo de países, entre eles o Brasil, ao redor de US$ 2,896 bilhões. Com a Alemanha, o déficit argentino foi de US$ 534 milhões, enquanto que com o Japão chegou a US$ 71 milhões. A Argentina conseguiu a melhor margem de superávit com o Chile, cujo mercado proporcionou uma balança comercial favorável de US$ 3,444 bilhões. Mas, do total das vendas argentinas para o exterior, o mercado chileno só absorve 7%. Entre os principais fornecedores da Argentina estão o Brasil, que, com US$ 13,187 bilhões é responsável por 30% das importações argentinas. A China ocupa o segundo posto, com US$ 4,924 bilhões em produtos para o mercado argentino, o equivalente a 11%. Os EUA vendem à Argentina US$ 4,342 bilhões, o equivalente a 10% das importações realizadas pelo mercado local.

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