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Exportações não pressionarão preços domésticos, diz Furlan

Por Agencia Estado
Atualização:

O ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, garantiu que o crescimento das exportações brasileiras previsto para neste ano não causará uma pressão sobre os preços no mercado doméstico. Segundo ele, que esteve em Genebra esta semana, o setor siderúrgico já se comprometeu a exportar menos US$ 500 milhões neste ano em relação a 2003 para abastecer o mercado interno. "Essa produção será direcionada para o mercado doméstico", disse. O ministro afirmou que o Brasil deverá aumentar a exportação de produtos de maior valor, cuja matéria prima é o aço. "O setor de transportes, por exemplo, deverá vender entre US$ 1,5 bilhão e US$ 2 bilhões em 2004", disse. "O Brasil vai exportar mais máquinas, equipamentos, auto-peças, tratores, geladeiras, ou seja, a queda nas vendas externas da indústria siderúrgica serão mais do que compensadas por outros setores", acredita. Furlan disse que outro setor exportador cuja capacidade ociosa é pequena é o de papel e celulose. "Mas não vemos sinais de pressão sobre o setor de embalagens", disse. "Essa é uma área que está atraindo investimentos volumosos e cuja produção vai aumentar consideravelmente", afirmou. O ministro disse que o impacto da alta dos preços dos produtos agrícolas sobre a inflação não deverá ser repetida em 2004. "Tivemos no caso da soja , por exemplo, uma quebra da safra nos Estados Unidos no ano passado que não deverá se repetir neste ano", disse. "Além disso, o Brasil está aumentando a sua produção agrícola.

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