25 de novembro de 2009 | 08h55
"Nada contra derivativos, mas a excessiva especulação sobre eles resultou no momento negativo que tivemos no fim do ano passado", declarou, destacando que ainda se trata de boatos. "Não há nada confirmado", reiterou. O economista observou que as linhas de comércio exterior se reduziram drasticamente na crise do ano passado, até mesmo porque "o sistema financeiro temia emprestar a empresas brasileiras por possível envolvimento em operações com derivativos tóxicos", disse ele, sem citar nomes de empresas, como Sadia e Aracruz.
Especialista em câmbio há 35 anos, o novo assessor do Ministério da Fazenda explicou que sua função no governo "deve ser" preparar medidas para o câmbio. Ele deu pistas sobre sua atuação: defendeu o câmbio flutuante e a atualização de regras feitas no passado em outro contexto "e hoje ninguém sabe por que estão ali". Ele disse que estuda a proposta da Fiesp relacionada ao câmbio e que é prioridade o sistema em moeda local (SML), que permite comércio exterior em reais e pesos com a Argentina e será estendido a outros países vizinhos. O sistema está em funcionamento, mas com pequeno volume de negócios. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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