08 de dezembro de 2008 | 13h53
O presidente do Conselho de Administração da Sadia, Luiz Fernando Furlan, informou nesta segunda-feira, 8, que o valor da exposição líquida da empresa com contratos futuros em dólar caiu para US$ 678 milhões. Na semana passada, a companhia de alimentos tinha informado ao mercado que sua exposição a derivativos estava em US$ 966 milhões. "Abrimos esta semana com US$ 300 milhões a menos em exposições", disse Furlan durante almoço de final de ano com a imprensa. Veja também Entenda as operações de derivativos e suas conseqüências De olho nos sintomas da crise econômica Lições de 29 Como o mundo reage à crise Dicionário da crise Segundo Furlan, com as últimas operações, a Sadia está próxima dos limites de sua política de exposição ao mercado futuro, que é equivalente a cerca de 3 meses de exportação. "Estamos praticamente de volta à normalidade", destacou. Segundo o diretor de Relações com Investidores da Sadia, Welson Teixeira Júnior, a empresa comprou dólares no mercado futuro e antecipou a liquidação de posições em aberto. Teixeira disse que a Sadia tem contratos de derivativos em aberto até setembro de 2009, com a maioria dos vencimentos concentrada em janeiro e fevereiro.
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