30 de novembro de 2009 | 09h20
O mercado brasileiro de motos assistiu a um crescimento contínuo por praticamente duas décadas, movimento só barrado este ano, após a crise financeira internacional. A indústria vai produzir 1,6 milhão de motos, volume 26% inferior ao de 2008, quando atingiu recorde de 2,14 milhões de unidades, elevando o Brasil a quarto maior produtor mundial, atrás da China, Índia e Indonésia. A falta de crédito retraiu o consumo, mas as fabricantes informam que já registram recuperação gradativa de vendas. Ainda assim, o mercado interno este ano deve encolher 20%, mas em 2010 será melhor.
Uma das medidas de apoio às vendas é a decisão da Caixa Econômica Federal que abre, a partir de hoje, linha de crédito para motoboys. A Caixa financiará a compra de motos em até R$ 8 mil, com recursos de R$ 100 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Mesmo com o mercado retraído, os investimentos do setor foram superiores aos de 2008. Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo), Moacyr Alberto Paes, o aporte aplicado no primeiro semestre equivale ao de todo o ano passado. "Com a crise, as empresas colocaram o pé no freio no segundo semestre." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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