Após acompanharem o avanço do mercado de cigarros eletrônicos, a indústria tabagista tradicional decidiu reagir, desenvolvendo novos produtos e também comprando fabricantes desse novo segmento.
As autoridades e os especialistas em saúde pública, no entanto, enfrentam dificuldades com profundas contradições e dúvidas, das quais a mais fundamental consiste em saber se os cigarros eletrônicos vão afastar milhares de fumantes desse hábito mortífero ou formar uma nova geração de viciados em nicotina.
No mês passado, a Organização Mundial da Saúde pediu restrições mais robustas aos cigarros eletrônicos, incluindo a proibição ao seu uso em áreas internas, manifestando também "grave preocupação"com o crescente papel desempenhado pelas empresas do tabaco na indústria.