20 de março de 2012 | 12h47
Já a confiança das famílias com renda acima de dez salários mínimos apresentou freio menor, de -0,8%, para o patamar de 148,7 pontos. "No início do ano, há um comprometimento maior da renda das famílias com despesas e tributos. A família com renda de até dez salários mínimos sente muito mais esse comprometimento do que a família com renda maior", explicou Bruno Fernandes, economista da CNC.
O compromisso com pagamento de despesas extras no início do ano não se refletiu na intenção de consumo em janeiro e fevereiro em razão do aumento do salário mínimo, contou Fernandes.
O economista acredita ainda que a queda de março tem caráter pontual e que o consumidor não vai demorar a retomar o apetite pelas compras, à medida que a atividade econômica mostrar sinais de reaquecimento e que aumentar o ritmo de concessões de crédito. "A nossa expectativa é que a intenção de consumo das famílias ganhe mais força a partir do segundo semestre", previu o economista da CNC.
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