Publicidade

Faturamento do comércio de São Paulo cresce 6,7%

Por Agencia Estado
Atualização:

O faturamento real do comércio varejista da região metropolitana de São Paulo registrou alta de 6,7% em abril, em relação ao mesmo período de 2003, de acordo com a pesquisa da federação do comércio (Fecomercio). É a melhor taxa do ano. De janeiro a abril, o crescimento é de 4,95%. Segundo os economistas da Fecomercio, o resultado positivo pelo quarto mês consecutivo mostra sinais de que as vendas foram estimuladas por um aumento dos salários, verificados nos setores industriais voltados para exportação e em conseqüência de acordos salariais. Eles alertam, no entanto, que este desempenho ainda é pontual. A federação mantém a previsão de crescimento de 3% neste ano. As lojas de eletrodomésticos e vestuário e calçados obtiveram os melhores resultados, com altas de 28,37% e 16,30%, respectivamente. Este comportamento já havia sido registrado no primeiro trimestre, segundo a Fecomercio. Desde o início do ano, estes segmentos vêm contando com o estímulo de maior oferta de crédito e de juros mais baixos. Outro setor que contribuiu para o aumento no faturamento foi o de supermercados, com crescimento de 3,52% em relação a abril do ano passado e 7,39% na comparação com março deste ano. A elevação teve como causa, segundo a Fecomercio, a Páscoa. As revendedoras de veículos tiveram aumento de 1,89% em abril, na comparação com o mesmo mês de 2003, apesar da queda de 6,06% em relação a março. Para os economistas da Fecomercio, o resultado foi satisfatório, considerando que o incentivo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) foi extinto e que a corrida para a compra de carros novos ficou mais concentrada no final de 2003 e início deste ano. Farmácias e perfumarias tiveram queda de 7,56%, em relação a abril de 2003, depois de um crescimento de 14,26% em março. Outros segmentos que apresentaram queda foram os de eletroeletrônicos (4,25%), autopeças (5,32%), materiais de construção (1,92%) e lojas de departamentos (3,61%).

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.