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Faturamento do comércio do RJ cai 5,15% em agosto

Por Agencia Estado
Atualização:

O comércio da região metropolitana do Rio apresentou queda de 5,15% no faturamento, em relação a agosto do ano passado, de acordo com a pesquisa do Instituto Fecomércio-RJ. Dos 26 ramos, somente seis registraram aumento na receita: Lavanderia (5,26%), Supermercado (4,81%), Diversão (1,21%), Calçado (0,21%), Autopeça (0,17%) e Eletrodoméstico (0,02%). As maiores quedas foram registradas nos segmentos de Joalheira (-16,37%), Cabeleireiro (-14,21%) e Ótica (-12,61%). Segundo o economista Paulo Brück, coordenador de Pesquisas do Instituto Fecomércio-RJ, os empresários acreditam que há luz no fim do túnel, apesar de as expectativas sempre superarem os números efetivamente apurados ao fim do período. "Ainda temos um longo percurso pela frente para que as vendas reais voltem a apresentar resultado positivo no acumulado anual. Mas o desempenho do comércio já mostrou algum fôlego no final de agosto, quando as vendas foram estimuladas pela queda dos juros e pela liquidação conjunta dos shopping centers", explicou Brück, conforme nota divulgada pela entidade. Perspectivas Para setembro, a expectativa do comércio é de aumento de 8,06% no faturamento, só que desta vez em relação a agosto deste ano. Os setores mais otimistas são Cabeleireiro e Ótica, que prevêem elevação de 15,19% e 14,21%, respectivamente, em seus faturamentos. Para ajudar o bom desempenho, 58,95% dos gerentes entrevistados informaram que estavam planejando a realização de promoções este mês. A expectativa do comércio da Região Metropolitana do Rio é de que as contratações sejam retomadas ainda em setembro, com alta média estimada em 0,38% no nível de emprego. Eletrodoméstico, Roupa e Mini-mercado são os setores que mais pretendem contratar, aumentando seus quadros em torno de 2,00% cada. Restaurante, ao contrário, pretende demitir em torno de 2,08% dos funcionários. Em agosto, a queda no nível de emprego ficou em 0,52%, sendo que Lavanderia, Mini-mercado, CD e Veículo foram os ramos que mais demitiram, encolhendo seu quadro de pessoal em torno de 3,00% cada.

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