
22 de agosto de 2015 | 21h29
Na última sexta-feira, 21, o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, informou que a Fazenda havia proposto o parcelamento. A medida é uma saída para evitar o desgaste de não fazer o adiantamento, além de diminuir o comprometimento no fluxo de caixa federal com o pagamento concentrado em um só mês. Contribuiu para o acerto a aprovação do projeto de lei de reoneração da folha de pagamentos das empresas nesta semana pelo Senado Federal. Também é fator positivo o bom andamento das propostas de concessão.
Com a definição, o governo voltou atrás de decisão tomada no fim da semana passada. Com o aperto das contas, o Executivo havia optado por não pagar o adiantamento em agosto. Apesar de não ser obrigatória, a antecipação de 50% do valor do 13º tem sido feita desde 2006, após um acordo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com centrais sindicais. Ao longo da semana, ministros se mobilizaram para convencer a presidente Dilma Rousseff a mudar de ideia.
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