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Fazenda e Agricultura não concluem sobre endividamento

Cálculos indicam que parcelas representem um valor entre R$ 14 bi e R$ 15 bi e são referentes ao alongamento já feito para o custeio das safras de 2004 a 2006

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Por Redação
Atualização:

Deputados e técnicos dos ministérios da Fazenda e Agricultura voltaram a se encontrar nesta quarta-feira, 13, para discutir o endividamento rural e, mais uma vez, a reunião não foi conclusiva. De prático, o governo ficou de dar uma resposta na próxima sexta-feira sobre o possível alongamento das parcelas das dívidas que vencem na própria sexta. Cálculos não oficiais indicam que as parcelas do próximo dia 15 de junho representem um valor entre R$ 14 bilhões e R$ 15 bilhões e são referentes ao alongamento já feito para o custeio das safras 2004, 2005 e 2006, juntamente com as dívidas de investimentos desses anos. Os deputados pediram ao governo um prazo de prorrogação de 120 dias, mas o governo tem se mostrado pouco interessado em ceder. A sugestão do governo é que, se houver o alongamento, seria por um período de 60 dias. O receio do governo é de que algumas dívidas estão próximas de serem prescritas, o que obrigaria o governo a incluí-las na dívida ativa da União. Na proposta apresentada, o alongamento não seria para todo o setor produtivo, mas apenas para os mais prejudicados. A idéia é que a prorrogação das dívidas aconteça para soja, arroz, milho, trigo, feijão, algodão, café e cacau.

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