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Febraban aponta crescimento médio de 3,58% para País em 2005

Por Agencia Estado
Atualização:

A economia brasileira deverá encerrar o próximo ano mostrando uma taxa média de crescimento de 3,58%, segundo levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) envolvendo um total de 54 instituições financeiras e 30 variáveis econômicas. Para este ano, a mesma pesquisa mostrou que o crescimento médio do PIB será de 4,96%. Para a Selic, a taxa de referência dos juros da economia do País, a pesquisa da Febraban apurou entre os analistas consultados uma projeção média de 15,76% ao ano em dezembro de 2005 e de 14,06% no mesmo mês de 2006. nos mesmos períodos, a taxa pré de 360 dias fechariam em 16,33% e 14,84%, respectivamente. A inflação média no próximo ano pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), índice utilizado pelo Banco Central como parâmetro da meta de inflação, deverá atingir o patamar de 5,83%. Esta taxa, se confirmada, ficará 0,73 ponto porcentual acima do centro ajustado da meta, de 5,10%. O IPC-Fipe deve ficar em 5,42% e o IGP-M, em 6,78%. Ainda de acordo com os analistas ouvidos pela Febraban, a taxa de câmbio no ano que vem deverá chegar ao final de dezembro com uma cotação de R$ 3,00 por dólar. Para 2006, a previsão é de uma taxa de R$ 3,14 por dólar. Dentro deste cenário, a balança comercial no próximo ano deverá exibir um superávit médio da ordem de US$ 32,14 bilhões, valor praticamente igual ao esperado para este ano. Para o saldo em conta corrente, as expectativas apontam para uma quantia de US$ 3,45 bilhões em 2005 e, para Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), de US$ 12,88 bilhões. As contas fiscais do setor público consolidado no próximo ano deverão atingir 4,34% do PIB, abaixo da meta revisada de 4,50% do PIB para este ano e para 2005. Quanto ao risco Brasil, as projeções colhidas pela Febraban indicam que taxa deverá encerrar 2005 em 403,42 pontos bases. Em 2006, a mesma pesquisa indica uma taxa de 380,97.

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