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Febraban critica teto para juros do crédito consignado

"O custo é diferente para cada banco e em cada região do País", explicou o presidente da federação, Márcio Cypriano

Por Agencia Estado
Atualização:

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) é contra o teto fixado pelo governo para os juros do crédito consignado concedido a aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). "O custo é diferente para cada banco e em cada região do País. Por isso, é complicado definir um teto para as taxas", disse o presidente da Febraban, Márcio Cypriano. Ele acredita que ainda é cedo para falar em desinteresse das instituições financeiras por esse crédito em razão da medida do governo. Entretanto, afirmou que cada banco deverá reavaliar os custos de conceder um empréstimo em cada Estado do País para decidir se continuará operando. "Se o custo for superior aos 2,9%, a operação deverá ser paralisada." O consignado foi uma das modalidades de crédito que mais cresceu no País no ano passado, puxado, principalmente, pelas operações a aposentados e pensionistas do INSS. Tanto os bancos de grande porte como os médios e pequenos atuam nesse segmento. Cypriano, que também é presidente do Bradesco, participou há pouco da abertura do Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras de 2006 (CIAB), que é realizado entre esta quarta e a próxima sexta-feira no Transamérica ExpoCenter, em São Paulo.

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