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Febraban prevê crescimento de 3,46% e inflação de 4,62% em 2006

Na avaliação do economista-chefe da Febraban, Roberto Luis Troster, os estímulos para esse crescimento estão dados pela indústria, que tem uma projeção de expansão de 3,99% para o PIB do setor.

Por Agencia Estado
Atualização:

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontou que as instituições financeiras esperam um "cenário otimista" para o próximo ano, mesmo com a realização de eleições gerais no País. Segundo projeção feita por 49 instituições, o crescimento esperado para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro é de 3,46% para 2006, com inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 4,62%, dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 4,5% com tolerância de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo. Na avaliação do economista-chefe da Febraban, Roberto Luis Troster, os estímulos para esse crescimento estão dados pela indústria, que tem uma projeção de expansão de 3,99% para o PIB do setor. Outros fatores que impulsionarão a economia, segundo ele, serão exportações e a taxa de juros em queda. Para 2006, a previsão é de que as exportações atinjam US$ 122,57 bilhões, resultado próximo da projeção feita pelo Banco Central (US$ 123 bilhões) na mais recente Nota do Setor Externo, divulgada em novembro. Quanto às importações, a expectativa é de um total de US$ 86,44 bilhões, o que resultaria num saldo comercial de US$ 36,13 bilhões, pouco acima dos US$ 34 bilhões projetados pelo BC. Outro fator de estímulo apontado pela Febraban é a queda na taxa básica de juros, a Selic, que atualmente é de 18,5% ao ano. As instituições esperam que a Selic chegue ao mês de dezembro de 2006 a 15,23% ao ano e, a dezembro de 2007, a 13,87% ao ano. Cenário político Em relação às eleições do próximo ano, que definirão o novo presidente da República ou a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Febraban destaca que o pleito deverá ser mais focado nos fatores técnicos que emocionais. "Será uma oportunidade para debater rumos, analisar alternativas e escolher uma rota de crescimento compatível com o potencial do País."

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