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Fecomercio: Brasil deve ter trimestre à margem da crise

Por AE
Atualização:

A economia brasileira deve encerrar o primeiro trimestre à margem da crise que atinge os Estados Unidos, mas, em contrapartida, a taxa básica de juros deve ficar inalterada em 11,25% ao ano. Essa é a avaliação da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), em nota envidada à imprensa. A entidade acredita também que o real deve permanecer valorizado frente ao dólar. De acordo com o comunicado, a federação fez essas análises diante da divulgação dos principais índices que compõem o cenário econômico dos dois países nesta semana. Segundo a Fecomercio-SP, o Brasil "está fazendo a lição de casa ao manter o superávit primário, a inflação sob controle e o aumento de reservas". "Além disso, ainda há fatores conjunturais como a balança comercial que continua a exibir sinal positivo, o crescimento dos investimentos estrangeiros e a trajetória descendente na taxa de desemprego, entre outros", destacou a entidade na nota. Na avaliação da Fecomercio-SP, o Banco Central do Brasil ainda não está completamente confortável com a trajetória inflacionária, apesar das quedas verificadas tanto no Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) quanto no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M). "Ao mesmo tempo, o Federal Reserve (banco central dos EUA) mantém o viés de baixa na taxa de juros americana, o que aumenta a atratividade dos papéis brasileiros e mantém a apreciação cambial", acrescentou a federação.

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