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Feira no ABC apresenta condomínios horizontais

Condomínios horizontais não são mais procurados só na capital. Cada vez mais, moradores de cidades do ABC e da região metropolitana têm optado por essa modalidade de habitação.

Por Agencia Estado
Atualização:

Os condomínios residenciais horizontais, que aparecem como tendência em São Paulo, também estão chamando a atenção de consumidores e empreendedores da região do ABC. Alguns dos lançamentos disponíveis nesse segmento serão apresentados no primeiro Feirão de Imóveis do ABC, que será realizado entre os dias 20 e 23, em Santo André. A construtora M. Bigucci é uma das 94 participantes e vai apresentar um de seus lançamentos, um condomínio em Santo André com 40 unidades de três dormitórios e 137 metros quadrados privativos. O preço das casas é R$ 135 mil. "As pessoas querem morar em casa e ter a mesma segurança que têm em um apartamento. A saída é buscar uma unidade nesses condomínios", diz o diretor da empresa, Marcos Bigucci. Unidades de médio ou alto padrão e as localizadas nos residenciais horizontais tiveram mais procura desde o início do ano, segundo o diretor. Tanto que a empresa programou três lançamentos para o segundo semestre, em Santo André e em São Bernardo, onde está construindo o edifício L?Obelisc. O prédio, com 40 unidades, será entregue em dezembro do ano que vem e tem apartamentos de R$ 140 mil. Os empreendedores da região acreditam que as mudanças propostas pelo Plano Diretor de São Paulo poderão levar mais consumidores e empreendedores para lá, devido ao possível aumento nos valores dos imóveis na capital. O diretor da Casari Imóveis, Milton Casari, já está sendo procurado por empresas de São Paulo interessadas em investir nos municípios vizinhos. "Este ano estamos tendo uma comercialização cerca de 30% maior que no ano passado", acredita. Imóveis mais populares, que dominavam os lançamentos, agora dividem mercado com empreendimentos focados na classe média. As melhorias na infra-estrutura das cidades, a abertura de novas universidades e a chegada de empresas prestadoras de serviço e de indústrias de ponta têm levado para a região um consumidor com perfil diferente. A construtora Ipoã vai entregar um prédio em São Bernando em julho, com 54 unidades de R$ 125 mil. Mas a empresa não abandonou a faixa de preço beneficiada pelo financiamento da Caixa. O condomínio Estados Unidos tem 860 apartamentos de dois quartos, custando R$ 48.960. Paulo Piagentini, da construtora homônima, acredita no aumento da migração de moradores da capital para o ABC. "Os preços aqui são bem menores que em São Paulo", afirma. De acordo com a Empresa Brasileira de Estudos do Patrimônio (Embraesp), levando-se em conta os lançamentos dos últimos três anos, o preço médio por metro quadrado de área útil em São Paulo é R$ 1.917 e em Santo André, R$ 1.140.

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