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Fenaban e bancários voltam a negociar reajuste salarial

Por FELIPE MAIA
Atualização:

Representantes do Comando Nacional dos Bancários e da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) estão reunidos desde as 17 horas em São Paulo em uma nova rodada de negociações sobre o reajuste salarial da categoria. Uma possível nova proposta será analisada amanhã nas assembléias que os 150 sindicatos ligados à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) promovem em todo o País, para decidir sobre a realização de uma greve por tempo indeterminado a partir de quarta-feira. Na sexta-feira passada, a comissão de negociações rejeitou a proposta da Fenaban de reajuste de 5,2% em salários, benefícios e parâmetros da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Caso não haja nova proposta hoje, estes serão os termos analisados nas assembléias de amanhã. A categoria reivindica um reajuste salarial de 10,3%, PLR equivalente a dois salários, além de uma parcela fixa de R$ 3.500, distribuída de forma linear para todos os profissionais. Em São Paulo, as assembléias serão realizadas em três locais diferentes, de acordo com os bancos em que os profissionais trabalham. Essa descentralização ocorre para que sejam analisadas possíveis propostas específicas de cada instituição, como aquelas referentes a planos de carreira e salários. Apesar das assembléias, segundo a Contraf-CUT, os serviços bancários não devem ser prejudicados, já que os encontros acontecem a partir do fim da tarde, depois do expediente. Na sexta-feira, os bancários promoveram um paralisação de advertência no País, para pressionar pelo avanço das negociações. Nas cidades de São Paulo e Osasco, segundo o Sindicato dos Bancários da região, a greve temporária atingiu 103 agências e nove centros administrativos, que totalizaram 13,5 mil bancários parados, em um universo de 114 mil profissionais. Em todo o Brasil, há 420 mil bancários.

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