PUBLICIDADE

Publicidade

Festa suntuosa mostra força política de Skaf

Por Agencia Estado
Atualização:

O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, deu uma grande demonstração de força política na noite de ontem, na festa em que anunciou sua diretoria. Além do presidente da República, a festa foi prestigiada por dez ministros de Estado, seis governadores, presidentes de tribunais, parlamentares e empresários. Quando a solenidade começou, mais de 200 autoridades e empresários se colocaram em filas, como se faz para as fotos de formaturas. O que foi registrado demonstra o poder de aglutinação de Skaf. Na primeira fila, sentados, estavam, pela ordem da esquerda para a direita: o presidente da CNI, Armando Monteiro, Skaf, o governador Geraldo Alckmin, o presidente Lula, a prefeita Marta Suplicy, o ministro do Desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan e o ex-presidente da Fiesp, Luís Eulálio Bueno Vidigal. Logo atrás no bloco das autoridades, estavam em pé, por exemplo, os governadores Aécio Neves (Minas Gerais), Marconi Perillo (Goiás), Germano Rigotto (Rio Grande do Sul), José Reinaldo Tavares (Maranhão), além de Rosinha Mateus que estava sentada em outra área. De ministros, estavam Gilberto Gil (Cultura), Eunício Oliveira (Comunicações) e Celso Amorim (Relações Exteriores), dentre outros. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, representou a área econômica. No bloco dos parlamentares, entre outros, estavam Renan Calheiros, Aloizio Mercadante, Edison Lobão, Delfim Netto, Michel Temer e Orestes Quércia. O local da suntuosa festa foi o Museu Paulista, no Ipiranga, o que fez com que muitos dos convidados indagassem o motivo da escolha. Não houve uma explicação formal. Skaf citou, logo ao abrir seu discurso, que estar ali era motivo de orgulho, porque o Senai do Ipiranga teve Lula como aluno. Ao falar, o presidente recordou que viveu parte de sua infância na Vila Carioca, "a parte pobre do Ipiranga". Lembrou também que ia a pé, por falta de "uma moeda para o ônibus", para as aulas do Senai que foi defendido vivamente em outro trecho do discurso. "Uma coisa dessa não pode acabar." Na frente do majestoso prédio do museu, foi montada uma gigantesca tenda que acomodou milhares de pessoas. Os convidados vips foram acolhidos dentro do prédio tanto no início da festa como em seu final, quando foi servido um jantar para todos. Os gastos não foram divulgados, mas a festa foi majestosa. Dezenas de manobristas, por exemplo, cuidaram dos carros. Outro exército, de garçons, serviu uísque escocês Red Label, espumante nacional Salton, além de refrigerantes e água. No coquetel, um toque libanês, com tâmaras e pistaches nos canapés. Uma banda com mais de uma dezena de músicos embalou a festa que foi considerada "extraordinária" pelo presidente Lula. Ao final, após os discursos, os convidados jantaram um prato do dia-a-dia do brasileiro comum: picadinho, banana frita, arroz e farofa. Leia mais Skaf Evita críticas ao governo Lula destaca papel de Furlan como interlocutor Lula sinaliza tratamento especial a Skaf Lula: "Ainda é cedo para pensar nas eleições de 2006"

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.